A ideia é construir um plano de ações integradas, com vistas à sensibilização do aluno, pais e trabalhadores em educação, sobre a importância de se manter um ambiente livre da violência. "As instituições apontarão as ações, objetivos e formas de abordagens", frisou a secretária Estadual de Educação, Lenir Rodrigues Luitgards Moura.

Inicialmente, as entidades que aderiram ao processo vão sugerir ações e cada uma vai trabalhar de acordo com as propostas apresentadas no coletivo. Por exemplo, o projeto Justiça Comunitária, do Tribunal de Justiça de Roraima, quer estender a ação para outras 16 escolas e instalar mais pólos a fim de conciliar os conflitos. Hoje, as escolas Ana Libória e Lobo D'Almada são parte do projeto piloto.

A defensora pública, Neusa Silva Oliveira, também representante do Instituto Brasileiro do Direito das Famílias (IBDFAM), disse que o papel dos parceiros é de contribuir para a resolutividade dos conflitos nas escolas. "As ações serão voltadas para a prevenção, por meio de palestras, aconselhamentos, reuniões com a família e o próprio aluno, na intenção de identificar o problema e restabelecer a ordem, a paz e a tranquilidade familiar, que refletirá na sociedade", frisou.

O Sistema Fecomércio, outra entidade que aderiu ao processo construtivo, destacou uma ação em parceria com a Associação dos Estudantes de Roraima (ASSOER) que promove a paz em 10 escolas da Capital, por meio de atividades pedagógicas ao longo do ano, inclusive dramaturgia.

Em um segundo momento, as ações serão sistematizadas para ser definido o plano integrado. Participaram da reunião representantes do Ministério Público Estadual (MPE), Secretaria Extraordinária de Projetos Especiais (SEPE), Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Roraima, Sindicato dos Radialistas, ASSOER, Sistema Fecomércio, Centro Sócioeducativo, Corpo de Bombeiros, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cedcar), Defensoria Pública, Justiça Comunitária e setores da SECD.